domingo, 7 de fevereiro de 2010

CADA UM CONTA A SUA.....


Toda pessoa tem uma história pra contar, mesmo que não tenha nenhuma importância ou seja interessante para quem está ouvindo....Cada um conta a sua com maiores ou menores detalhes e pormenores, cada um "a sua moda"; às vezes tem tudo a ver com você, outras, nada a ver...Então lá vai mais uma minha, se gostar, tudo bem, se não gostar, não tô nem ai....

Minha mulher adora Peruíbe, esta cidade faz parte da vida dela, então vira e mexe ela me conta alguma história que passou por lá...Existe um restaurante/boteco na avenida da praia onde a família costumava frequentar, e sempre me falavam de uma tal sardinha em conserva (sardinha enrolada em uma cebolinha e curtida não sei se no vinagre ou limão), pois bem, quando me contava via sua boca salivar e o pensamento descer a serra. Há alguns anos fomos morar em Peruíbe, e então fui convidado por minha esposa a ir experimentar a tão falada sardinha; sentamos em uma mesinha do lado de fora do estabelecimento com vistas para o mar, pedimos uma cerveja e duas sardinhas em conserva, tomei uma golada da cerveja e avancei logo em um espetinho, estava cheirosa e apetitosa, quando coloquei na boca.....Hum, Hum, Hum, sei lá....não vi nenhuma novidade.....sardinha com cebola...nada de mais.....Acho que minha esposa queria me dar uma porrada na cara (mas se conteve.....ela conhece o mala com quem se casou.....).

Então tá vendo, pra ela a tal sardinha é uma coisa maravilhosa que remete aos bons tempos de criança, adolescente quando passava as férias com a família e os amigos.....pra mim não foi uma experiência marcante (se tivesse levado uma porrada, talvez seria), enfim, depois de todo este bla bla bla o que quero dizer é que como sou um cara metido a besta, resolvi enfrentar o japonês da sardinha e fazer minha própria sardinha em conserva; pois é, ficou muito boa e todos da família + os agregados aprovaram e comeram de lamber os beiço, e hoje já fiz mais um pote pra nos deliciarmos no carnaval, tomando uma cerva gelada. Estou tentando fazer com que minha mulher se remeta aos bons tempos da juventude sem ter que encarar a imigrantes...